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Inovar é preciso

Inovar é preciso. E quando digo preciso, não quero dizer apenas no sentido de necessidade, pois diferente do que muitos pensam, inovação não é uma aventura para um cavaleiro de capa e espada, é uma linha traçada e delimitada entre dois pontos. A diferença entre uma boa ideia e a inovação, é que a boa ideia não é vendável, não se negocia idéias, ninguém paga nada por uma ideia no papel.

Inovar não pode ser um salto no desconhecido, pois para inovar é preciso tempo e dinheiro, duas coisas que não podemos abrir mão. Ninguém em sã consciência sai por aí rasgando dinheiro, logo, você não quer ficar “testando” coisas para sempre sem nunca ter um resultado prático e financeiro disso. Por isso, antes de qualquer coisa, uma inovação precisa de três elementos:

Uma necessidade, um resultado e um público.

Ninguém compra o que não precisa, ou pelo menos, que não sabe que não precisa. Inovar é também a arte de criar necessidades, muitas vezes, a visão de um empreendedor vai tão longe que pensamos a frente do nosso tempo. Um exemplo simples: smartphones. Ninguém precisava de um até ele aparecer.

Se você não tem um destino, como sabe que já chegou? Toda inovação é focada em um resultado, só assim podemos saber se nosso produto está pronto para venda. Venda essa que precisa de um público, afinal, se ninguém quer minha inovação, talvez ela não passe de uma boa ideia.

Mas como saber se a minha ideia é boa o suficiente para se tornar algo vendável? Como saber se estou no caminho certo da inovação? Como disse, Inovar não pode ser uma aventura, deve ser um jogo de xadrez, onde você movimenta as peças com destreza e discernimento. Para isso, preparei um guia simples de cinco passos para você não se perder no caminho:

  1. Onde estou? O mercado que eu quero entrar é cheio de gente ou é um deserto? Eu preciso pesquisar e entender se o que eu quero fazer já existe, ou se é um mercado repleto de opções pois eu corro o risco de ser apenas mais um.
  2. A minha idéia está pronta? Ela pode ser melhorada?
  3. Quem compraria minha ideia? Quantas pessoas pagariam para ter o que eu criei?
  4. É possível produzir essa ideia e entregar? Eu consigo fazer um protótipo? Qual é o custo disso? Quanto tempo demora? A pessoas irão esperar ou pagar esse custo?

Depois de pensar muito serio sobre essas questão, a ultima é mais uma dica do que uma etapa:

  1. Comece pequeno, pense grande. Começar pequeno evita gastos desnecessários, ajuda a desenvolver a ideia e envolve investimentos pequenos.

Prepare-se, pesquise, produza. Não tenha medo de tentar, mas proteja-se dos perigos, não corra riscos. A Inovação é mais que uma jornada, é um plano a ser executado. Por isso, antes de se aventurar, pesquise e aprenda, pois é mais fácil encontrar o que se precisa em um lugar que se conhece.

Anderson Magri é autor deste post e Diretor de Arte da True North Design (http://truenorthdesign.net). 
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